fevereiro 23, 2005

Lumiére




"O protegido"

Lumiére
Deito-me homem
E levanto-me criança
Tic-tac

Peço aos deuses que me levem
Em tempestades de medos
A sede mato
Quando te vejo

Fica-me no canto da alma
O gosto amargo
Sei o que não sabia
A vida é nossa guia

Contenho-me em prazeres gastos
Converto-me ao acordar
Vejo-me sem a carne a passar
Esqueço-me de mim

O Sol, dizem, já lá está
Esperas pela noite e vem a Lua
Espera em silêncio
Quem chega já cá está

2 Comments:

Anonymous Anónimo disse...

Apenas isso:
Um beijinho para ti e um abraço ao protegido!!

João

8:03 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Eu sou alérgica às agulhas, mas... a este poema... gostei...
Jinhos :-)

4:35 da manhã  

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