fevereiro 28, 2005

Baby of the year




Estou no casulo da metamorfose
Acho que me vou demorar por aqui
O que quero mudar não se faz por osmose
Não o estou a fazer por ti

Quero na plenitude do sentir
O equilíbrio das energias
No estar a vontade de agir
Sem mais demoras ou letargias

O tempo que é tão relativo
Diz-me baixinho ao ouvido
Que o que há a fazer é imperativo
Porque senão apenas sobrevivo

Sei o que tenho cá dentro
É-me suficiente para viver
Não andarei contra o tempo
Completarei o renascer

E quando a hora chegar
Seguirei caminho traçado
Directamente ao esperado
Momento de te alcançar

Por agora ficarei assim
Porque assim me sinto obrigada
Agradeço que esperes por mim
Senão esperares não posso fazer nada

6 Comments:

Anonymous Anónimo disse...

Vim para te agradecer a visita e as palavras e detive-me neste espaço, que convida à leitura e à exaltação de sentidos...

Gostei muito. Jinhos ;-)

4:31 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Podes sempre fazer uma coisa... mandá-lo dar uma curva, pois se não esperar é porque não te merece. Bonitas palavras :) Beijo grande :)

5:38 da manhã  
Blogger Conceição Paulino disse...

Obrigada pela visita. Belíssima auto-análise do procº de metamofoses k por vezes nos possui.K saias reforçada seja o k for k te espere. Bjs e ;)

10:09 da manhã  
Blogger lobices disse...

...numa espera onde o tudo pode ser nada e o nada pode ser o tudo... *

11:23 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

:) Como sempre nem preciso falar:)
Acho que A carla diz tudo e Tem um conselho de Sabia!! :)

Beijoka
João

7:02 da tarde  
Blogger Mitsou disse...

Adorei o poema, Amiga. Nem tu imaginas quanto. Um beijinho carinhoso

9:55 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home

Free Calendar from Bravenet.com Free Calendar from Bravenet.com