Sem palavras...
São salgadas juro
Andava a enganar as entranhas
Mas já não me seguro
Sempre que vejo que me enganas
São quentes tenho a certeza
Pois sempre que respiro fundo
E vejo como está o meu mundo
Sinto em mim uma fraqueza
São tantas mesmo não querendo
Obedientes a si mesmas
Escorrem por mim prometendo
Abrir caminho até as profundezas
São o que são
Tomam conta de mim
Transbordam do coração
Deixando uma tristeza sem fim
Não as quero
Nem aceito
Ao senti-las desespero
Abrindo seu caminho direito
E esperando que elas parem
E esperando não as sentir mais
Pego neste meu defeito
Recolhendo-me em meu leito
Quero um pouco de paz...
2 Comments:
Uauu!! Forte, mas ao mesmo tempo suave e com uma ternura que só vinda de ti!!
Parabens, beijo grande
João
et-e-amo.
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