Suave querer sem tocar
Lamentável a recorrência às palavras
Palavras que morrem na boca
Bocas que tocam na mente
Mente que pensa para andar
Andar para nunca mais se sentir parado
Parado de pés colados
Amado de olhos dormentes
Com seus pensamentos dementes
Eu não
Tu sim
Ele anda
Nós queremos
Aiiiii que bom
E fica
Tu ficas
Eu fico
O som
A imagem
Vibração
Cordas de viola
Cordas
Também
Queria sem querer
Desejo sem te ver
Toque sem pele
Mente sem visão
Sentir sem corpo
Corpo sem mãos
Olhos sem calor
Cérebro a arder
Anda
Toca
Pára
Escuta – te
Escuta – me
Dá –te
Medo não
Medo atrofia
Medo não consegue florescer
Eis que chegas
Suave e eterno querer sem tocar
5 Comments:
Só li de fugida e gostei..
Vou voltar para ler com mais calma :-)
Olá, Laura
Obrigado pela visita. É bom descobrir novas companhias poéticas com a tua sensibilidade.
Um beijo
Daniel
hummm.. touche me!! ehehe:)
Beijoca Laura sem medos que adora abraços:)
João
...o suave mas eterno querer sem se saber se se quer ou não... *
Viajando pela net, invandi o teu
espaço. Gostei muitíssimo de tudo
que li aqui. Fica o convite para
dar um pulo no meu canto.
Saudações!
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