março 05, 2005

Suave querer sem tocar





Lamentável a recorrência às palavras
Palavras que morrem na boca
Bocas que tocam na mente
Mente que pensa para andar
Andar para nunca mais se sentir parado

Parado de pés colados
Amado de olhos dormentes
Com seus pensamentos dementes

Eu não
Tu sim
Ele anda
Nós queremos
Aiiiii que bom

E fica
Tu ficas
Eu fico
O som
A imagem
Vibração
Cordas de viola
Cordas
Também

Queria sem querer
Desejo sem te ver
Toque sem pele
Mente sem visão

Sentir sem corpo
Corpo sem mãos
Olhos sem calor
Cérebro a arder

Anda
Toca
Pára
Escuta – te
Escuta – me
Dá –te

Medo não
Medo atrofia
Medo não consegue florescer
Eis que chegas
Suave e eterno querer sem tocar

5 Comments:

Blogger Corpos e almas disse...

Só li de fugida e gostei..

Vou voltar para ler com mais calma :-)

3:53 da tarde  
Blogger Daniel Aladiah disse...

Olá, Laura
Obrigado pela visita. É bom descobrir novas companhias poéticas com a tua sensibilidade.
Um beijo
Daniel

7:08 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

hummm.. touche me!! ehehe:)
Beijoca Laura sem medos que adora abraços:)
João

7:08 da tarde  
Blogger lobices disse...

...o suave mas eterno querer sem se saber se se quer ou não... *

9:35 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Viajando pela net, invandi o teu
espaço. Gostei muitíssimo de tudo
que li aqui. Fica o convite para
dar um pulo no meu canto.
Saudações!

9:47 da tarde  

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