fevereiro 15, 2005

O nosso fim




Como tudo o que começa
É normal que acabe
Mas ao acabar isso não significa
O fim de tudo

Modera as palavras
E os suspiros
Controla-te fonte de desejo
Que incorporas hoje um corpo de homem
Abre as mãos ao vento dos sonhos
Deixa me entrar na tempestade
Envolver-me nas folhas que caem no chão
Misturar-me na poeira
Comer os frutos de Outono
Neste Inverno tão frio

Nunca te esqueças
Nem te deixes ir nas ondas do mar
Percorre e percorre-me
Lembra e relembra-me

E depois se tiveres tempo
Faz da minha vida a tua
Olha para a paisagem da tua janela
“Sexa-me “ sem medo

“Sexa-me” sem preconceitos
Deixa o Sol ficar espantando contigo
E a Lua sonhar com nós dois
Cria uma Lua só nossa
Uma Lua e dois Sois.


Recria em mim o teu desejo
E deixa-me nascer de novo em ti
Pega na minha ternura
Pega-me adorável criatura

1 Comments:

Anonymous Anónimo disse...

É impossivel não gostar de ti é impossivel não admirar e devorar a tua escrita!!
Beijo grande e sincero Abraço
João

6:32 da manhã  

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