março 10, 2005

No teu palácio





Nunca sairás de dentro mim
Nunca me esquecerei de ti
Do sorriso ao respirar no fim
Do porque não e porque sim

Da razão à plena loucura
Do equilíbrio ao total desalinho
Do desejo até à tremura
No aninhar no teu cantinho

Do parar ao correr
Do dia de chuva cheio de calor
De querer mais ao te ver
Do teu café meu amor

Do cigarro partilhado à janela
Da mulher que nos perguntou irmãos
Dos lençóis em vez de cetim, flanela
Dos passeios colados pelas mãos

Pelas linhas do eléctrico sem eléctrico
Pela loja que estava sempre fechada
Pelo rio que chorava a sua amada
Pelas pessoas no seu viver frenético

Nunca sairás de mim pela confiança
Pelo grito de vida que me deste
Por me teres dado tanto esperança
Por tudo o que por mim fizeste

Pela experiência de ver mais além
Pela sensatez e serenidade
Por me fazeres acreditar na verdade
Por ser hoje por mim e mais ninguém

Já tive alturas na minha vida
Que dava tudo para te ter de volta
Hoje relembro apenas comovida
A sorte de te ter conhecido, já sem revolta


Sinto tantas saudades do futuro.
Fazes-me falta amigo….

2 Comments:

Anonymous Anónimo disse...

Que recordações tão bonitas... Também me doem as saudades de um futuro que não se cumpriu... Mas é bom ficarmos felizes com tudo o que aconteceu e nos fez bater o peito mais depressa. Quando as coisas são genuínas, são valiosas. Uma bonita homenagem, a tua :) O vídeo e a música são intensos. Beijo enorme :)

7:01 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

:P) Já comentei este post!!!:))))))

Beijoka
João

3:08 da manhã  

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