abril 15, 2005

Equilibrio






Tens um sorriso atrevido
Olhar fixo que me estremece
Mas sinto-te contido
Numa existência que não acontece

És inquieto e inquietas-me
As tuas mãos percorrem a vida
À velocidade de uma corrida
Querendo sempre mais e mais

Olho para ti e sinto energia a fluir
Com vida própria de quem sente
O som da tua voz faz ruir
Todas as minhas defesas de gente

Nas tuas mãos um paraíso
De ternura e prazer sem fim
Que me levam a sorrir
Querendo-te para mim

O sol brilha e o vento está forte
Anseio por ti todos os dias
Imagino como farias
Recolhendo-me no teu forte

Sinto-me em equilíbrio ao teu lado
Descubro-me a cada dia que passa
Num caminhar compassado
Transcendo-me ficando em estado de graça

És demais…

6 Comments:

Anonymous Anónimo disse...

Ora viva o equilibrio que te faz sentir assim :-)))Bjitos
( P.S. Sem o saber fui buscar uma foto igual à deste post na net...é excelente :-))) )

3:53 da tarde  
Blogger Daniel Aladiah disse...

Querida Laura
Também reflecti com esta foto em Janeiro (já a retirei), a questão dos equilíbrios nas relações, que dependem da inteligência e do respeito pelo outro. Pena que nem sempre se conjuguem da melhor maneira.
Um beijo
Daniel

6:25 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

:)) Onde é que eu ja vi esta perfeita imagem!! :) Muito bonita
Gostei deste teu equilibrio ainda meio combalido!? Espero que não!
Um beijo meu
João

6:42 da manhã  
Blogger agua_quente disse...

Belo equilíbrio! E o teu poema reflecte alguma plenitude. Ainda bem. Beijos

12:44 da tarde  
Blogger Unromance disse...

:) É tão bom sentirmo-nos assim..

12:49 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Quando se atinge o equilíbrio, a alma rejubila! Beijo enorme :)

12:49 da manhã  

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